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sábado, 30 de abril de 2011

Pra nós

Pra cada pergunta há uma resposta, pra cada afirmação uma interrogação, pra cada gesto um gesto, pra cada beijo outro beijo, pra cada amor um amor. Nada que não se explique, por mais difícil que possa parecer é possível encontrar nossas respostas, nossos rótulos, nada é passageiro, carrego comigo minhas recordações em meu livro de memórias, até o fim haverá esperanças, talvez você não entenda, talvez não queira entender, estou aqui agora e o tempo tic taca, tic taca, sem demora, amanhã não estarei mais, você não estará e tudo não terá sido em vão, mais do que arrependimentos restarão as fotos, o brilho nos olhos, restarão as musicas e as cantadas idiotas, os gestos, os beijos, os cheiros.
Em cada esquina terá você, descalço, andando sem rumo com o cabelo grande e a barba por fazer, em cada esquina sua bermuda velha e sua camisa de marca, terá seu olhar, seus pré conceitos, suas manias e no fim da rua as histórias melancólicas.
Mas vamos segundo a segundo viver agora, viver a lagrima que acaba de escorrer, viver o sorriso que ainda vou sorrir, viver minhas palavras e meus textos, viver minha história, viver a nossa história, sem o medo do vago, do em vão, você vai entender que de vez em quando clichês se fazem necessários e eu amo clichês.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mães e Filhos, Filhas.

Se é mesmo verdade que existe mãe feliz e filho feliz, eu acho que nunca vou ter filho, pura mentira de letra de música, qual é?! Agente discute tanto, agente não concorda com um monte de coisa, grita, na maioria das vezes em que estamos felizes elas não estão, quando ficamos felizes elas também ficam, mas lógico tem muiiitas exceções, sinceramente, isso não é uma típica reclamação de mães, e também não é uma crítica ao Cazuza, é um desabafo.

sábado, 2 de abril de 2011

Táxi

Semana passada eu estava indo pra casa e peguei um taxi, um desses motoristas que adora contar a história da vida e fazer um monte de pergunta, tudo bem eu entendo é difícil trabalhar o dia inteiro, ver várias pessoas e não falar nada (eu ficaria louca), então, nesse dia, o taxista disparou uma história sobre a filha dele, que tinha minha idade, mais ou menos, falou sobre como é difícil criar uma mulher sozinho, isso porque a mulher dele abandonou a família, quando a menina ainda era um bebê, disse que foi difícil quando ela arrumou o primeiro namorado.
- Foi a primeira vez que eu falei mal do sexo masculinho, ela chegou em casa chorando, dizendo que nunca mais queria saber de homem, ela me contou que eles estavam, bem, mas discutiram e ele ficou com outra garota na frente dela. Ele disse com empolgação na voz. De lá pra cá, ela arruma cada um, namora, fica feliz, ri muiiito e depois chora muiiito, mulher é um bicho esquisito.
Ouvi calada as suposições daquele homem simples, que me desculpe, não entende nada de mulher, mulher não é bicho, embora eu mesma já tenha utilizado essa expressão, mas mulher não é bicho, mulher é gente, é difícil lidar com gente, homem, mulher, tudo bem eu confesso, as mulheres complicam mais, são mais impulsivas, mas eu fiquei atônita com tanta crítica a mulher, ele jurava que tava falando mal dos homens, mas no fundo ele acabou comigo.
Disse que mulher devia voltar no tempo, pensar mais antes de namorar, não devia corta cabelo, porque mulher de cabelo curto atrai os homens errados, disse que mulher devia andar com “roupa comportada”, aiaiaiai, eu não sei o que ele quis dizer com a crítica ao cabelo, nem da roupa, mais uma verdade é clara, os homens não entendem as mulheres, nem vão entender tão cedo.
Mulher não é bicho, pelo menos não se pode classificar assim, não pelos homens, agente tem uma maneira diferente de expressar o que sentimos, somos mais intensas, nos entregamos mais do que os homens nas relações, abandonamos um monte de coisa por eles, os homens, pessoas que nem sabem definir a mulher, não sabem como amar, não sabem como dizer o amor, não sabem como encarar uma mulher, fato, precisamos deles e eles precisam de nós, o ser humano não foi criado pra viver sozinho, os homens são necessários, mais é bom que eles continuem assim, nos julgando ingênuas, frágeis.
“Pobre” motorista de taxi, um homem trabalhador, deve ter conversado com muitas mulheres pela vida a fora, mas tão ingênuo, tão frágil com seus machismos e achismos antigos, achismos populares, existem muitos homens como o personagem desse fato, mas fazer o que, as mulheres, continuam sendo, mulheres nada frágeis, mais maduras, mais preparadas, mais fortes, mais capazes, mais humanas, mais explosivas, mais mulheres, muito mais MULHERES.