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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mulher

Tava ouvindo uma música hoje e lembrando, ou melhor imaginando uma cena, tipo quando agente cria um filme dentro da cabeça, eu tenho que confessar eu tenho uma super imaginação, fiquei pensando no meu carro e no portão da sua casa, pensando em girar a chave e acelerar, sem medo, sem noção, sem pudor, e tocar no teu portão, ver você de bermuda e sem camisa vindo abrir a porta, mostrando os dentes ou quem sabe com cara de dúvida se perguntando o que tô fazendo depois de um ano te procurando, daí eu fico sem saber o que dizer, se eu te peço desculpas ou se mereço desculpas, se eu te beijo ou se espero um beijo.

Mais eu fiquei ouvindo aquela música e desejando que você cantasse pra mim, pedindo por favor que aquela fosse a nossa história, tão impossível, tão imperfeita mais tão cheia de lembranças, de recordações, daí o som acabou e a realidade volta pra me mostrar que era sonho, que esse sonho talvez nunca se realize, mais dentro de mim, dentro dos meus sonhos só eu posso ver, eu posso ser e ter.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Roda-roda

Faz tempo que eu não escrevo, faz tempo que deixei a caneta encostada, que deixei de lado minhas vontades, tempo que não me reconheço no espelho, nas palavras, no olhar.
Aconteceu tudo tão rápido, um ano, mais de trezentos dias, parece que eu pisquei e o mundo girou na minha frente, e agora? dá onde eu vou tirar forças, coragem, vontade pra levantar a cabeça, é tão difícil se arrepender, difícil aceitar que o tempo não para, que ele não respeita os nossos planos, os nossos sonhos, que pra você não fez nenhuma diferença.
Essa última semana passou feito um furacão na minha vida, um vendaval forte que me fez abrir os olhos, fez a ficha cair e o ponteiro do relógio continuar, eu percebi que sinto falta daquela pessoa que eu fui, aquela que enfrentou o mundo, falou o que queria, quebrou regras, abandonou a razão, pena que pelo motivo errado, mais quem sabe uma hora eu tome coragem de abrir os olhos e volte a ter aquela coragem, a confiança que eu preciso, mas dessa vez pelo motivo certo, não por ninguém, mas por mim.